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Making sense of old handwriting

Os números


A medida que você examina os registros antigos, sempre haverá datas. Por tanto, é essencial compreender como os números e as datas funcionam na língua portuguesa.

Números

General/Latin-numbers

Nos registros portugueses, exsitem dois tipos prinicpais de números usados para expressar algarismos e datas. O primeiro grupo de números usados nos registros é o conjunto dos algarismos romanos. Embora possam apresentar algumas variações em relação aos usados hoje, geralmente também são simples de ler. O pesquisador deve estar consciente do uso comum de algumas letras minúsculas para representar os algarismos romanos, por exemplo, iii em vez de III. Recomendamos que o pesquisador verifique outros registros escritos pelo mesmo escriba para garantir a leitura correta de um determinado número. Verifique o gráfico de algarismos romanos abaixo. Alguns dos documentos mais antigos que se pode observar usam o seguinte símbolo:

Portuguese-Tools-Numbers/Roman-U

Este caractere tipo "U" significa o espaço entre as casas dos milhares e das centenas.
Por exemplo:

Portuguese-Tools-Numbers/Roman-Numeral-Example

ou "1 U DXCI" seria 1591.

Antes do "U", o escriba pode colocar um "1" em vez de um "M "(como em nosso exemplo de 1591.)

O segundo e mais relevante tipo de número são os algarismos arábicos, que são os mais amplamente usados hoje. Geralmente são fáceis de ler, mas alguns às vezes são confusos porque sua forma pode ser semelhante a outros números, como 1 e 7, ou 5 e 9. Aqui estão alguns exemplos:

General/Tools-Numbers/Number-0
General/Tools-Numbers/Number-1
General/Tools-Numbers/Number-2
General/Tools-Numbers/Number-3
General/Tools-Number-4
General/Tools-Number-5
General/Tools-Number-6
General/Tools-Number-7
General/Tools-Number-8
General/Tools-Number-9

Ao datar documentos, a maioria dos registros usará numerais cardinais (um, dois, três e etc) ou numerais ordinais (primeiro, segundo, terceiro e etc). Ao usar números cardinais, é necessário saber que o português coloca um e entre todos os números depós de vinte, por exemplo, vinte e um 21 ou cento e trinta e três 133. Uma exceção notável está entre os milhares e cem se houver outros números, por exemplo, mil e cem 1.100 em oposição a mil cento e vinte 1.120. Além disso, é importante observar que em muitos documentos mais antigos se escrevia he em vez de e.

Abaixo está um guia básico para números que você pode encontrar nos registros portugueses:

ArabicRomanCardinalOrdinal
1Iumm/umafprimeiro
2IIdoism/duasfsegundo
3IIItrêsterceiro
4IVquatroquarto
5Vcincoquinto
6VIseissexto
7VIIsetesétimo

8

VIII

oito

oitavo

9IXnovenono
10Xdezdécimo
11XIonzedécimo primero/undécimo
12XIIdozedécimo segundo/duodécimo
13XIIItrezedécimo treceiro/tredécimo
14XIVquatroze/catorzedécimo quarto
15XVquinzedécimo quinto
16XVIdezesseisdécimo sexto
17XVIIdezessetedécimo sétimo
18XVIIIdezoitodécimo oitavo
19XIXdeznovedécimo nono
20XXvintevigésimo
21XXIvinte e um/umavigésimo primero
22XXIIvinte e dois/duasvigésimo segundo
23XXIIIvinte e trêsvigésimo treceiro
30XXXtrintatrigésimo
31XXX1trinta e um/umatrigésimo primero
32XXXIItrinta e dois/duastrigésimo segundo
33XXXIIItrinta trêstrigésimo treceiro
40XXXXquarentaquadragésimo
50Lcinquenta/cinqüentaquindragésimo
60LXsessentasexagésimo
70LXXsetentaseptuagésimo
80LXXXoitentaoctogésimo
90XCnoventanonagésimo
100Ccem (cento…)centésimo

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Introdução
Paleography Introduction